terça-feira, janeiro 15, 2008

Meta para 2008: sentir menos sono, se é que isso é possível

Eu juro que, neste ano, quero sentir menos sono. Para que se tenha idéia da gravidade da situação, sou o tipo de pessoa que dorme até em pé, como os cavalos. Com um sofazinho ou uma cama disponível, aí o estrago é realmente feio. Durmo a hora que for, após ter tomado chimarrão, café ou red bull, com a barriga cheia ou vazia, com sono atrasado ou não, de ressaca... bem, aí nem se fala. Posso até colocar o celular para despertar, mas quando o aparelho começa a fazer aquele barulho desgraçado, aperto o dedo contra alguma das teclas que nunca sei qual é e o som cessa. Até chego a pensar "preciso levantar agora", mas a dormência que toma o meu corpo não permite. Sinto como se mãos ou correntes ou cordas me amarrassem à cama, como nas matérias do Diário Gaúcho em que mães acorrentam os rebentos viciados em crack junto ao
móvel. O problema é que, quando acordo, penso em todas as coisas que deixei de fazer, que estão pendentes, que eu não terei tempo de concretizar depois. E me arrependo por ter tomado o caminho mais fácil. Livros que deixaram de ser lidos, passeios na Redenção que ficaram só no plano imaginário, visitas aos amigos que não foram efetivadas. Eu viveria mais se dormisse menos. 2008, vê se dá uma ajuda: eu tenho tanta coisa pra viver...

3 comentários:

Anônimo disse...

Cara amiga... a minha meta para 2008 é exatamente oposta a tua: Dormir mais !!!!! Tu não tens idéia o que significa para alguém passar as noitas em claro sem um único cochilo... Feliz de ti, amiga, que dorme em qualquer canto !!!! ABRAÇOS do amigo Alfeo.

Bibiana Osório disse...

até dentro de uma barraca fechada, em pleno relento de uma manhã de fevereiro ensolarada no Farol!
caraca! tu é boa nisso!
bjs

Alexandre Alliatti disse...

Nada. Liberta a mente dessas amarras. A arte de dormir é desvalorizada. Injustamente. Caramba, dormir é um dos maiores prazeres da vida. Dormir é fisicamente bom. Todas as demais atividades fisicamente boas são louvadas, exceto dormir. Absurdo isso. Durma, colega, durma.
(Vou parar aqui, ou corro o risco de escrever numa mesma frase expressões como "liberdade individual" e "consumismo". Argh. Não era...)