segunda-feira, setembro 03, 2007

Já vai tarde, agosto

Sai ano, entra ano, e o azar inerente ao mês de agosto não sofre mudanças. Ô mezinho previsível. Não traz surpresas (como janeiro), nem sentimentos puritanos (como dezembro), nem saudades de tudo (como março), nem festas de casamento (como maio). Agosto é isso mesmo: rezar para que passe rápido, para que não faça tanto frio (como sempre faz), para que Murphy não dê as caras tantas vezes (e dá, a gente sabe), para que setembro invada o calendário sem demora, deixando a ventania e os cachorros loucos para trás, anunciando o calorzinho, os fins de semana na praia, os acampamentos, as cervejas freqüentes, as flores colorindo os poucos arbustos que restam na paisagem urbana, as saias-vestidinhos-tamancos-blusinhas (que facilitam a vida), o cabelo preso em rabo de cavalo por obrigação (até isso vira sinônimo de praticidade e de vida confortável).
Agosto, deu pra ti, cansei, vaza, pica a mula, abre fora, te manda, vai.

*Post deslocado, escrito no dia 31 de agosto e publicado em 3 de setembro porque a autora não sabe onde anda com a cabeça e esqueceu a nova senha do blog.

Nenhum comentário: