segunda-feira, setembro 05, 2005

Um pouco de Nietzsche ou conversa pra mesa de bar

Ter lido algo do Nietzsche é fundamental para quem abomina ficar sem assunto em uma mesa de bar. É simplesmente obrigatório ter passado os olhos por, no mínimo, duas obras do cara. Caso se saiba pouco sobre ele, ou quase nada, e se esteja em um boteco participando de uma conversa regada à cerveja, não ter o que dizer é quase que inevitável.
Essa parte eu já superei. Depois de ter constatado que já estava bem grandinha pra usar a desculpa “poxa, só tenho 21 anos, ainda não li tudo que devia, mas com calma eu chego lá”, encarei o tal do Hecce Homo – Como se chega a ser o que se é. E não me arrependi. Além do conteúdo ter a ver com o momento que estava vivenciando na época da leitura, já tenho uma carta na manga para o momento que Nietzsche surgir num papo de bêbados metidos a intelectuais.
Agora, na madrugada de uma sexta-feira, chegando em casa depois de algumas cervejas, disse pra mim mesma: “ta na hora de dar seqüência à obra do Nietzsche”. Sim, pois sei que ter lido só um livro dele é quase o mesmo que não ter lido nada. E sei também que deixar a leitura para amanhã não é uma boa idéia. E pretendo reforçar o meu momento “descrença com os costumes aprendidos desde sempre”.

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